No dia 23 de abril de 2017, Domingo da Pascoela, a Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres, em Lisboa, homenageou a Padroeira com a Procissão em sua honra.
Acompanhada em festa pela Banda de S. Bento de Massamá, e com a presença do Presidente da Junta de Freguesia da Estrela, Luís Newton, a procissão saiu da Matriz da Paróquia, a Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, percorrendo as ruas Coronel Ribeiro Viana, passando à Fonte Santa, Rua Possidónio da Silva, Rua Capitão Afonso Pala, Largo do Palácio das Necessidades, regressando pela Capitão Afonso Pala e recolhendo à Capela do Senhor Jesus do Triunfo. Na passagem pela Fonte Santa foram inaugurados dois painéis de azulejo que narram os acontecimentos ali ocorridos nos fins do século XVI e que dão o nome ao local. “Neste sítio – pode ler-se no livro A Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres em Beja – Arte e História de um espaço barroco, de José António Falcão – junto à fonte de uma quinta do vale de Alcântara, no termo de Lisboa, foi encontrada uma imagem de Maria, que comunicou virtudes curativas à água deste manancial”. A devoção aumenta e a população de Alcântara e Santos-o-Velho passa a ir à Senhora da Fonte Santa a pedir para ser livre dos males e, muito especialmente, da peste negra que atingia Lisboa.
A procissão de Nossa Senhora dos Prazeres, a primeira procissão que se fazia em Lisboa depois da festa da Páscoa, foi interrompida há 200 anos. Em 2013 a paróquia, por iniciativa do pároco Pe. Manuel Pinhal, sdb, retomou esta tradição.
Em 2016, também por iniciativa da Paróquia e com o apoio da Junta de Freguesia, foi colocada e benzida a Cruz de ferro forjado, pintada de preto, de Mário da Conceição Gomes, que veio substituir uma de pedra, outrora ali existente, sem a imagem de Cristo crucificado.