“DESAFIA-TE #AmarAoInfinito” divide-se em duas mensagem que se complementam e reforçam entre si, e é um convite a sair da inércia em que frequentemente deixamos mergulhar a própria vida, e a deixar a zona de conforto, fazer uso das asas que Deus nos deu para voarmos mais alto.
Em pleno ano da Misericórdia, este tema é também um apelo a levar o Amor de Deus aos outros. O homem é mais feliz quando se entrega do que quando recebe. Assim, amar é dar-se, entregar-se, oferecer o melhor de si mesmo.
Ao observarmos o logótipo, a primeira sensação é que estamos perante uma chama. O fogo representa o Amor de Deus que ilumina, aquece, inflama e tem tendência a expandir-se.
Dessa chama, parte uma pomba. A pomba e o fogo são símbolos do Espírito Santo que vem ao encontro do Homem e o leva interiormente a receber o Amor de Deus, que se plasma de forma especial na Sua Misericórdia.
Podemos interpretar o conjunto como um ninho e um pássaro. O ninho significa a zona de conforto que normalmente habitamos, mas da qual somos desafiados a sair, a abrir os horizontes e a experimentar algo de novo. O desafio supõe sempre risco, deixa marcas que também transparecem no conjunto.
No Logótipo vemos ainda uma zona côncava, opaca, mais fechada, que representa o mundo interior do ser humano. Esta completa-se noutra zona mais aberta, mais expansiva, que simboliza o desejo e a necessidade de se dar, de se entregar, de sair de si e ir ao encontro do outro; representa a abertura ao outro, ao mundo e em especial ao Espírito Santo.
A relação entre o ninho e o pássaro concentra o Amor nas suas duas dimensões: eros e ágape. O primeiro é ambicioso e possessivo, deseja a pessoa amada. Já o outro é oblativo, entrega-se e deseja existir para o amado. Porque são diferentes, precisam um do outro para encontrarem a justa unidade, para realizarem a verdadeira natureza do amor.
Na nébula central, no complexo jogo de formas, cores e sombras, suscetível de várias interpretações, quis-se representar a vida com a sua variedade de caminhos e opções.
O lettering é forte, jovem e irreverente, com aspeto manuscrito, já que cada um escreve a sua própria história.