No centenário da Associação dos Antigos Alunos de Dom Bosco, em dezembro de 1970, o Boletim Salesiano noticiava as comemorações em que se realizou o primeiro Congresso Mundial de Antigos Alunos.
«O movimento iniciado por um grupo de doze operários num gesto espontâneo e filial de reconhecimento para com a paternidade de D. Bosco, alargado à medida que os Salesianos se foram espalhando pelo Mundo para anunciar o Evangelho à Juventude, organizado em Confederação Mundial, acaba de celebrar em Turim – centro da espiritualidade salesiana – e em Roma – sede da garantia do autêntico cristianismo –, dos dias 17 a 24 de setembro, o seu Centenário. […] Congregaram-se pela primeira vez Antigos Alunos vindos dos cinco continentes e de sessenta nações. Aqueles doze de há cem anos multiplicaram-se prodigiosamente, graças às canseiras apostólicas dos filhos e dos cooperadores do grande Amigo dos Jovens. […] Na Praça de Maria Auxiliadora, tendo como cenário a grandiosa Basílica e a Casa-mãe das nossas obras, montou-se o palco do Mundo Salesiano – D. Bosco, eternizado pelo Monumento que os seus Antigos Alunos lhe ergueram no Cinquentenário da Associação. D. Bosco sempre sorridente, D. Bosco sempre vivo e atualizado nos seus sucessores».
Houve também participação portuguesa. Sobre os trabalhos do Congresso, o Presidente da Federação Portuguesa de Antigos Alunos, Manuel Filipe Correia de Jesus, antigo aluno dos Salesianos do Funchal, lembrava ao Boletim Salesiano que a Associação não tinha unicamente uma origem ou natureza saudosista, opondo-lhe a tese dinâmica da “educação permanente e actuante”.