Foi um número muito reduzido de Salesianos, Filhas de Maria Auxiliadora e membros da Família Salesiana que participou no último sábado, 24 de outubro, na 34.ª Peregrinação da Família Salesiana ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Auxiliadora em Mogofores.
Este ano, devido à pandemia, apenas alguns elementos dos grupos locais da Família Salesiana, em representação de toda a Família, acompanharam ao vivo as celebrações, renovando a sua consagração a Nossa Senhora e pedindo o seu auxílio para toda a humanidade. Pela internet, através da transmissão ao vivo no canal do Youtube, e pela Rádio Canção Nova, muitos outros acompanharam as celebrações a partir de suas casas.
“Quando rezamos estamos em comunhão com a Igreja”, lembrou o Provincial, Pe. José Aníbal Mendonça, “temos aqui todos os membros da Nossa Família Salesiana de Portugal e Cabo Verde e as suas intenções também são entregues ao coração de Nossa Senhora Auxiliadora”.
No programa deste ano foi incluído um momento celebrativo de encerramento do 125.º aniversário da chegada dos Salesianos a Portugal, durante o qual o Provincial recordou as origens da presença salesiana em Portugal.
Remontam aos anos iniciais do Oratório de Valdocco os primeiros contactos de figuras eclesiais e civis com Dom Bosco a solicitar a sua instalação no nosso País. Em 1894, era então Reitor-Mor da Congregação o Beato Pe. Miguel Rua, o primeiro sucessor de Dom Bosco, quando chegam a Portugal os três primeiros salesianos para dirigir o Colégio de São Caetano de Braga. “Foi com o Beato Pe. Miguel Rua que foi possível abrir uma primeira comunidade em Portugal. É curioso que nessa altura era o Superior desta Província, que incluía as casas já abertas em Espanha e Portugal, outro Beato, o Pe. Filipe Rinaldi. As nossas raízes estão fundadas na santidade destas pessoas”.
O Reitor-Mor dos Salesianos, não podendo estar presente em Mogofores, gravou uma mensagem vídeo para a Família Salesiana da Província. “Celebrar 125 anos é um motivo para sonhar os próximos anos”, afirmou, pedindo a todos os salesianos fidelidade ao carisma. “Temos que ser hoje mais salesianos ainda do que Dom Bosco nos sonhou”, com uma predileção especial pelas “crianças e jovens que mais precisam de nós, aqueles mais pobres”.