Na Semana de Oração pelos Seminários, que decorre de 1 a 8 de novembro, destacamos o testemunho do Padre Ricardo Esteves.
Jovem pároco de 37 anos, – gosta de motas e de praticar desporto, hobbies que habitualmente não estão associados à vida clerical – contou numa entrevista como a descoberta da sua vocação foi fruto de uma caminhada. “Tal como a descoberta de todas as vocações”, completa. “Entrei muito jovem para o seminário, tinha 11 anos. Não entrei convicto de que ia ser padre […], até porque entrar para o seminário tem como objetivo principal fazer urna caminhada para se ir descobrindo a vocação através da relação com os outros meninos e jovens que também incluem o seminário, através de gestos concretos na celebração dos ritos sacramentais, da relação próxima com os padres formadores e professores na escola, entre outras. […] Descobri com firme certeza que queria ser padre quando já me encontrava em teologia, em Braga. […] Decidi ser padre porque realmente era o que o meu coração pulsava e ditava, não fruto de algo espontâneo, mas consciente”. “A Igreja, ao contrário do que muitos pensam, não é retrógrada nem castradora”, defende. “Olhemos para as famílias de hoje! Não são uma instituição? São, pois! E sabemos que a família não é gerada pelo sangue, porque o sangue apenas gera parentesco. A instituição família é gerada por princípios de amor, lealdade, intimidade, diálogo, confiança…”