Em Banguecoque, o Papa celebrou a Eucaristia para cerca de 50 mil pessoas no Estádio Nacional, visitou o Patriarca Supremo Budista e reuniu com outros líderes religiosos, visitou o Hospital de St. Louis, fundado por católicos em 1898, e celebrou uma Missa com jovens na Catedral da Assunção.
No Japão, Francisco visitou o Parque do Epicentro da Bomba Atómica de Nagasaki e o Memorial da Paz de Hiroxima. “Este lugar torna-nos mais conscientes do sofrimento e do horror que nós, seres humanos, somos capazes de nos infligir”, lembrou pedindo a abolição das armas nucleares. O Papa denunciou os gastos militares num mundo em que milhões de pessoas vivem em condições desumanas. “Desejo reiterar, com convicção, que o uso da energia atómica para fins de guerra é, hoje mais do que nunca, um crime não só contra o homem e a sua dignidade, mas também contra toda a possibilidade de futuro na nossa casa comum. O uso da energia atómica para fins de guerra é imoral, da mesma forma que é imoral a posse de armas atómicas, como disse há dois anos. Seremos julgados por isso”. Num encontro com jovens em Tóquio, na Catedral de Santa Maria, abordou o tema da violência e pediu a união dos jovens contra o bullying. Num discurso em que defendeu a cultura do encontro, da harmonia e da paz, “sem necessidade de sermos todos iguais”, pediu aos jovens que digam “basta” e que não permitam à sua volta situações que “ferem o espírito e a autoestima” da vítima. Falou também sobre a necessidade de escolherem modelos que contrariem uma visão consumista e individualista da vida. “As coisas são importantes, mas as pessoas são indispensáveis; sem elas, desumanizamo-nos, perdemos o rosto, o nome e tornamo-nos mais um objeto”, advertiu.