De Dom Bosco até aos dias de hoje conhecemos uma tradição de santidade. Esta forma de vida está relacionada com o seu carisma.
Na santidade salesiana estão homens e mulheres, jovens e adultos, consagrados e leigos, bispos e missionários que, em contextos históricos, culturais e sociais diferentes fizeram brilhar uma luz singular: o carisma salesiano. Estas vidas representam um património que tem um papel eficaz na vida e na comunidade dos que creem e para os homens de boa vontade.
Muitos são os salesianos onde a santidade é reconhecida. Quer por via de reconhecimento das suas obras, quer pela realização da sua entrega radical ao Evangelho e à fidelidade apostólica de Dom Bosco. O Santo Salesiano tem no olhar o recurso espiritual e pastoral pelo outro, sendo provocação para viver. Uma forma de viver que por ser geradora de liberdade do espírito torna a pessoa disponível para o Amor, através do trabalho e da temperança.
Neste dia de Todos os Santos lembremos a última beatificação salesiana do Pe. Titus Zeman, a Venerabilidade do Pe. Giuseppe Arribat, de D. Stefano Ferrando, do Pe. Francesco Convertini, do Pe. José Vandor e de D. Ottavio Ortiz Arrieta, além dos novos Servos de Deus Pe. Rodolfo Lunkenbein e Simão Bororo, e de todos os Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus da Família Salesiana.
No total, a Postulação dos Santos Salesianos inclui 169 pessoas, das quais nove santos, 118 Beatos, 16 veneráveis e 26 servos de Deus. Tradicionalmente, as causas são 51.
O Papa Francisco, na Solenidade de Todos os Santos de 2017, referiu: «Os santos não são modelos perfeitos, mas são pessoas tocadas por Deus. Podemos compará-los com os vitrais das igrejas, que fazem entrar a luz em diferentes tonalidades. Os santos são irmãos e irmãs que acolheram a luz de Deus no seu coração e a transmitiram ao mundo, cada um segundo a sua “tonalidade”. Mas todos foram transparentes, lutaram para eliminar as manchas e a escuridão do pecado, de modo a que a luz de Deus pudesse passar. Este é o objetivo da vida, também para nós».