Com este tema, somos convidados a “fazer a festa”, a deixar que a nossa “alegria interior” transborde e seja, verdadeiramente, genuína, bem como a exteriorizar as realidades mais profundas e mais consistentes da nossa interioridade. Por outro lado, o ato de celebrar enquadra-se no final de um ciclo, que começou com o escutar a voz, deixando tudo e partindo para a ação, uma ação que se pretende que seja transformadora, não só para nós próprios, como para os outros. Por fim, celebramos, manifestamos a alegria por estarmos a fazer o nosso caminho transformador, por percebermos o sentido da nossa vida, sendo testemunhas da fé.

Mas, celebrar é, antes de mais, dar-se conta do bem, dos dons recebidos, da satisfação, do agradecimento, do partilhar, valorizando tudo isto, tal como fez Maria. Ao tomar consciência do que Deus fez, Maria iniciou um caminho até junto da sua prima Isabel e de João Batista para partilhar com eles esta alegria, levando-os a participar desta festa! Desafia-nos, assim, ao encontro.

Na dimensão celebrativa, que é centrada em Jesus, têm destaque elementos como a fé, a esperança e a caridade, na medida em que traduzem e concretizam a vida de Deus em nós. Esta é verdadeiramente uma experiência de missionaridade, que potencia o “partir apressadamente”, e que é visível naqueles que vivem enraizados Nele!

Celebrar a realidade divina do Amor de Deus em nós, leva-nos à exteriorização e a um estado de saída constante, por isso, este ano o foco é ser manifestação autêntica para o mundo desta alegria que se vive e celebra.

Não percas tempo: “Levanta-te e celebra!” 

A base de todo o logotipo é o manto de Maria que surge a “abraçar” todos os outros elementos. Dentro do manto encontramos o tricórnio de D. Bosco, um elemento tão característico e distintivo do nosso santo fundador; bem como duas cruzes, símbolos da nossa fé. Descobre-se também uma corda que nos recorda os saltimbancos, numa alusão ao facto de D. Bosco usar a brincadeira e os malabarismos como forma de cativar os jovens e de os trazer para a Igreja, conquistando-lhes o coração.

A faixa amarela, que surge do lado direito do logótipo, sugere um movimento ascendente, que nos convida a levantar e a partir e que nos encaminha para o lema da JMJ Lisboa 2023.

As cores escolhidas, verde, amarelo e vermelho são inspiradas nas cores da bandeira nacional.