Antonieta Böhm nasceu em Bottrop Westfalen, na Alemanha, a 23 de setembro de 1907. Em sua casa, reinava a alegria, a bondade e o espírito de sacrifício. Conheceu bem o sofrimento, o pai morreu em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, quatro anos depois morreu a sua mãe.
Ainda jovem, em Essen, Antonieta Böhm conheceu as irmãs salesianas. A forma de viver destas irmãs e a felicidade contagiante que transmitiam, fizeram com que, desde logo, tenha sentido que aquele era o caminho que queria seguir.
Antonieta começou, então, o seu caminho espiritual e foi, durante o seu noviciado, que sentiu o chamamento à vida missionária. Fez o pedido às suas superioras e, no dia da sua profissão perpétua, a 5 de agosto de 1934, em Turim, recebeu a notícia de que havia sido escolhida para ser missionária na Patagónia. Foi ao encontro do Papa Pio XI para receber a sua bênção e depois partiu para a terra dos sonhos de D. Bosco, onde viveu durante 30 anos.
Durante este período, Antonieta teve a possibilidade de viver nos lugares que recordam Laura Vicunha e foi chamada a testemunhar sobre a sua santidade na diocese de Viedma. Em 1988, teve a alegria de assistir, no Colle Don Bosco, à beatificação desta jovem.
Também, durante o seu serviço enquanto animadora e enfermeira, Antonieta teve a graça de ter estado com o coadjutor salesiano, agora santo, Artémides Zatti.
Em 1969, foi-lhe pedido que deixasse a província do Peru e que viajasse para o México, onde permaneceu até à sua morte. A situação política no México não era a melhor e, por isso, a principal tarefa de Antonieta, passou por cultivar serenidade e comunhão naquele povo.
Ajudou a animar as Irmãs, mostrando-lhes, a grandeza de viver com radicalidade o seguimento de Jesus na fidelidade à identidade carismática. No entanto, a sua maior preocupação, eram as vocações, os doentes e os idosos, por isso, esta serva de Deus procurou os lugares de maior pobreza, por sentir que era nestes, que se fazia o caminho para a verdadeira evangelização.
Antonieta marcou a vida de quem a conheceu pela sua bondade, simplicidade, pelo seu sincero e contagiante sorriso e pela sua grande devoção a Maria Auxiliadora.
Faleceu a 27 de abril de 2008, na casa de “Maria Auxiliadora, em Coacalco, no México.