O Papa Francisco aprovou a publicação do decreto que reconhece as “virtudes heroicas” da Irmã Lúcia (1907-2005), vidente de Fátima.
Uma vida entre a excepcionalidade e a normalidade, assim é descrita na notícia do Vatican News a vida da religiosa portuguesa. “A Irmã Lúcia viveu com empenho a custódia da mensagem mariana durante toda a sua longa vida, primeiro no colégio das Irmãs Doroteias em Vilar, depois como carmelita em Coimbra, onde faleceu em 13 de fevereiro de 2005. A distinção entre sua vida e as aparições, diz o decreto, «é difícil também porque muitos de seus sofrimentos tiveram que ser atribuídos às aparições: ela sempre foi mantida escondida, protegida, guardada. Pode-se ver em toda a sua vida a dificuldade de manter juntas a excepcionalidade dos eventos dos quais ela foi espectadora e a ordinariedade de uma vida monástica como a do Carmelo». Em 13 de maio de 1967, a Irmã Lúcia foi a Fátima para se encontrar com São Paulo VI. Ela fez o mesmo com São João Paulo II em 13 de maio de 1982, quando o Pontífice ofereceu a Nossa Senhora uma das balas da tentativa de assassinato contra ele no ano anterior, e depois novamente em 13 de maio de 1991 e 13 de maio de 2000”.
O processo foi analisado por um conjunto de nove teólogos. A Irmã Lúcia passa, agora, a ser designada como venerável. Para a beatificação é necessária a aprovação de um milagre atribuído à sua intercessão.
Francisco (1908-1919) e Jacinta Marto (1910-1920), os outros dois videntes de Fátima, foram canonizados pelo Papa Francisco, na Cova da Iria, a 13 de maio de 2017, no centenário da primeira aparição.
Fotografia: Santuário de Fátima
Publicado no Boletim Salesiano n.º 600 de setembro/outubro/novembro/dezembro de 2023
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