É a hora da esperança

É a hora da esperança

Confia. Avançamos na esperança. Somos este ano convidados a ser “peregrinos da esperança”.

O Senhor Jesus é a nossa esperança (Col 1, 27). Diante de um horizonte de possibilidades, esperamos o que surge da fé em Cristo. E, consequentemente, sentimos o movimento, a dinâmica e a confiança necessárias para, em amplitude e profundidade, irmos às razões da nossa esperança (1Ped 3, 15). Por natureza e em boa razão de bem-estar, a humanidade é constantemente motivada pela esperança de algo melhor, de um otimismo a realizar, de uma atenção à realidade que conjugue a mudança e a felicidade como desejo e como fim. E em Jesus, todo este peregrinar de esperança gera confiança, certeza, fé. É a paixão do possível a ser realizado. É a possibilidade de que uma mudança pode operar-se. Porque a esperança não engana (Rm 5, 5): “Todos esperam. No coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e expetativa do bem, apesar de não saber o que trará consigo o amanhã. Porém, esta imprevisibilidade do futuro faz surgir sentimentos por vezes contrapostos: desde a confiança ao medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida” (Papa Francisco). Rumo ao Jubileu de 2025 precisamos de despertar o melhor da nossa esperança, o melhor da nossa confiança, o melhor de Deus em nós. É do Senhor que vem a nossa esperança. Nele confiamos. Nele esperamos. E, “se Deus está por nós [se Cristo é por nós e nós por Ele], quem pode estar contra nós?” (Rm 8, 31). Nada, nem ninguém. Só Deus basta! Nos desafios do dia a dia, nas condições da vida, nas famílias, no trabalho, é preciso um outro olhar. Uma atitude nova que nasça do que é mais importante em nós: Cristo e o Seu Amor. E nas frustrações e desencantos, e nos momentos difíceis de fracassos e injustiças, e nas horas dos muitos silêncios, tenhamos a certeza de ter sempre Deus presente ao nosso lado. É esta confiança e esta esperança que nos move. É esta esperança que nos faz peregrinos quando o que é desejado é apresentado como alcançável. E somos sempre alcançáveis pelo amor de Deus. Somos espera da esperança do Senhor que confia sempre que cheguemos, que O alcancemos, que O encontremos para que seja o nosso Deus e Senhor neste nosso peregrinar. E são os jovens, nossos destinatários, quem mais precisa de sinais de esperança. É triste ver jovens sem esperança, sem futuro, sem confiança. Precisamos do seu entusiasmo, das suas capacidades, das suas energias. Eles são a nossa esperança! Confiemos neles e abramos espaço ao seu futuro! E juntos, avancemos como peregrinos da esperança!

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