Na celebração dos 600 anos da descoberta das ilhas do Arquipélago da Madeira, a comunidade educativa salesiana do Funchal celebrou a Festa de Nossa Senhora Auxiliadora no Porto Santo.
Aqui, nesta praia onde não existe vestígio de impureza…
Sophia de Mello Breyner Andresen
Aqui, o tempo, apaixonadamente, encontra a própria liberdade…
Mergulhados no espírito festivo da celebração dos 600 anos da descoberta das ilhas em que vivemos, a comunidade educativa salesiana do Funchal decidiu celebrar a festa de Maria Auxiliadora na Ilha do Porto Santo. Reza a história que a ilha dourada foi a primeira a ser descoberta. Só depois veio a Madeira…
No dia 23 de maio, quando ainda os primeiros raios de sol teimavam em aparecer na Pérola do Atlântico, já era grande o movimento no porto do Funchal onde os pais, superiormente orientados pela PSP, conduziam os seus herdeiros a bordo do Lobo Marinho que, às 08h00 em ponto, soltou as amarras com destino à Ilha Dourada…
A viagem, normalmente passada a contemplar a paisagem, o céu e o mar, desta vez contou também com a música, a alegria e a festa que os cerca de 900 jovens levaram para bordo…
No Porto Santo tudo estava preparado para Festa. A Eucaristia foi presidida pelo Pe. Álvaro Lago, Delegado Nacional da Pastoral Juvenil, e concelebrada pelos sacerdotes da comunidade salesiana e pelos párocos da ilha que, amavelmente, se associaram à festa…
A “catedral” ao ar livre, estava cheia de jovens e de turistas e porto-santenses que, maravilhados, se associaram à festa da ornamentada e vistosa Senhora. O presidente da assembleia, além das vestes litúrgicas, vestiu também as do ambiente em que nos encontrávamos e convidou-nos a olhar para Maria como o “Porto Seguro”, o “Porto Santo” que nos leva para Deus. Assim como há 600 anos os nossos descobridores viam em Deus e em Maria os guias para novas conquistas, assim deve acontecer connosco nas conquistas do nosso dia a dia… confiemos em Maria Auxiliadora e Ela, a Mãe e a Mestra, não deixará de nos proteger e abençoar.
Depois da oração, veio o almoço e os jogos brilhantemente orientados pelos educadores salesianos. Antes do regresso à ilha-Mãe, houve ainda tempo para a tradicional “lambeca”, o gelado artesanal popular na ilha, e para um mergulho nas águas cristalinas que beijam, sem cessar, o imenso e dourado areal… O regresso à Madeira fez-se com rostos sorridentes e felizes.
Alguns encarregados de educação iam ainda a caminho de casa e não resistiam sem enviar o devido agradecimento. “Parabéns pela organização exemplar deste passeio e desta festa. Os miúdos nunca mais esquecerão”.
A comunidade educativa está de parabéns e congratula-se com todos aqueles que tornaram possível esta celebração. O Governo Regional da Madeira na pessoa do Secretário Regional de Educação que nos acompanhou, a Porto Santo Line, a PSP, a Sociedade de Desenvolvimento, a Câmara Municipal do Porto Santo e os Párocos da ilha dourada que, desde a primeira hora, nos acolheram com o coração do Bom Pastor.
Fotografias: Pe. António Marcelino e Luís Abreu
Publicado no Boletim Salesiano n.º 575 de Julho/Agosto de 2019
