As Catacumbas Cristãs são um dos destinos mais significativos de peregrinação durante o Jubileu. Com o início do Ano Santo, a Comunidade Salesiana, guardiã das Catacumbas de São Calisto, convida a Família Salesiana de todo o mundo a visitar este tesouro único durante o Ano Jubilar.
Em maio de 2024, num discurso aos participantes da Sessão Plenária da Pontifícia Comissão para a Arqueologia Sacra, o Papa Francisco lembrou precisamente que estes locais simbolizam “a peregrinação cristã das origens”.
“Neste grande acontecimento, [o Jubileu], as catacumbas cristãs serão naturalmente um dos destinos mais significativos”, explicou o Pontífice. “Aí encontramos os numerosos sinais da peregrinação cristã das origens. Nas catacumbas, tudo fala de esperança, tudo: fala da vida para além da morte, da libertação dos perigos e da própria morte por obra de Deus, que em Cristo, bom Pastor, nos chama a participar na bem-aventurança do Paraíso, evocada com figuras de plantas luxuriantes, flores, prados verdejantes, pavões e pombas, ovelhas a pastar… Tudo fala de esperança e de vida!”
As catacumbas simbolizam a esperança do Cristão na Ressurreição
“Em si mesmas, as catacumbas, sendo ‘cemitérios’, ou seja, ‘dormitórios’, testemunham a expetativa, a esperança do cristão, que acredita na ressurreição de Cristo e na ressurreição da carne”, defendeu o Papa. “A peregrinação às catacumbas configura-se, portanto, como um itinerário no qual se experimenta o sentido da expetativa e da esperança cristãs; recorda-nos que todos somos peregrinos, a caminho da meta do encontro com Deus, que em Cristo ressuscitado nos chama a partilhar a sua bem-aventurança e a sua paz”.
A origem das catacumbas deve-se aos cristãos de Roma que começaram a escavar os seus próprios cemitérios comunitários no início da segunda metade do século II d.C., quando algumas famílias abastadas, convertidas à fé cristã, doaram as suas terras à Igreja. As Catacumbas de São Calisto foram o cemitério oficial da Igreja de Roma no século III d.C. Aqui foram sepultados cerca de meio milhão de cristãos, entre os quais muitos mártires e 16 papas. O seu nome vem do diácono São Calisto que, no início do século III d.C., foi encarregado pelo Papa Zefirino para a administração do cemitério. O conjunto calisto é propriedade da Administração do Património da Sé Apostólica. O governo, a guarda e a conservação são confiados à Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra, organismo da Santa Sé. Desde 1930, o acolhimento dos peregrinos e as visitas guiadas às catacumbas abertas ao público são confiadas aos Salesianos de Dom Bosco.
Para mais informações, reservas e bilhetes, visite o site da Comunidade Salesiana de São Calisto em https://www.catacombesancallisto.it/it/index.php. •