No ranking das personagens mais populares do nosso tempo, Deus não ocupa certamente um lugar cimeiro. À sua frente estão outros “deuses” modernos que ocupam os sonhos de muitos: campeões, atores, modelos, gurus de auto-ajuda, políticos, grandes gestores… Porém, quando tudo está dito e feito por essas “grandes personagens” do nosso tempo, acabamos, mais cedo ou mais tarde, por perceber que todos eles são passageiros e que as suas palavras são limitadas e muitas vezes hipócritas. É então que, de maneira mais ou menos explícita, todos acabamos por perguntar: não será que o nosso coração anseia por alguém que seja definitivamente “o melhor” e “o primeiro em tudo”? Esta pergunta só tem uma resposta: Deus!
Às vezes pensamos que a idolatria é coisa de outros tempos, mas como dizia o Papa Bento XVI a uma criança que ia receber a primeira comunhão: “a idolatria é quando tu ligas o teu coração a coisas que não te saciam, a coisas mais pequenas que o Amor!”. Não ter outro Deus significa amá-l’O como Ele é: o “único” e o “primeiro”; é permitir que Ele preencha o nosso coração e possa dar-nos o que sozinhos não conseguimos alcançar: a felicidade!
Podemos ter modelos humanos (que sejam bons!), mas devemos ter consciência de que nenhum deles poderá saciar a sede do que é verdadeiro e definitivo que temos em nós, porque também eles vivem a mesma sede. “Amar a Deus sobre todas as coisas” é então o verdadeiro caminho para a felicidade, o pórtico de entrada na estrada da vida que será depois explicada nos restantes mandamentos.
Fotografia: Rodion Kutsaiev
Publicado no Boletim Salesiano n.º 607 de janeiro/fevereiro de 2025
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