Festa da Comunidade Provincial

No dia 29 de junho, a comunidade de Manique acolheu a celebração da Festa da Comunidade Provincial, com a presença de um grande número de Salesianos e alguns convidados. Homenagem e gratidão.

Anualmente os Salesianos da Província Portuguesa reúnem para homenagear o Superior da Província e agradecer o serviço prestado à missão salesiana, numa festa que celebra também os aniversários de vida religiosa e sacerdotal dos Salesianos de Portugal. Este ano, no dia 29 de junho, a comunidade de Manique acolheu a celebração, na presença de um grande número de Salesianos e alguns convidados.

A Comunidade Provincial comemorou as celebrações jubilares dos Salesianos Isaac Rodrigues (Bodas de Platina de Primeira Profissão), José Dias (Diamante), Pe. José Pedrosa (Diamante), Pe. Luciano Miguel (Diamante), Pe. Luís Belo (Ouro), Pe. Luís Vilela (Ouro), Diác. Francisco Almendra (Prata), Pe. Sebastião Coelho (Prata), Pe. Basílio (Bodas de Ouro de Ordenação Sacerdotal) Gonçalves e Pe. José Aníbal Mendonça (Prata).

A Comunidade Provincial ofereceu ao seu Superior a imagem do Bom Pastor.

Na sessão formativa, ao início da manhã, foi feita a apresentação do Boletim Salesiano, com a projeção do documento preparado para a Reunião Internacional dos Diretores do BS, que decorreu em maio último em Roma.

Seguiu-se a entrega pelo Provincial, Pe. José Aníbal Mendonça, da medalha PRO ECCLESIA ET PONTIFICE ao Salesiano Diác. Joaquim Antunes, colaborador da Nunciatura Apostólica e diretor da revista Boletim Salesiano, atribuída pelo Papa Francisco.

Na Eucaristia, presidida pelo Provincial, o salesiano Samora Marcel emitiu os votos perpétuos.

À tarde, na sessão de homenagem o Pe. José Fernandes, a convite do Provincial, leu o poema “Um Passeio de Dom Bosco” de sua autoria.

UM PASSEIO DE DOM BOSCO

Vai um grupo de vozes argentinas
Cantando alegremente rio acima:
Retumba ao longe o eco nas colinas,
Acorda o vale e tudo reanima.

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As barcas vão remando lentamente,
Cresce a harmonia, mais e mais no ar:
São vinte, trinta, cem eh! Tanta gente,
Os rouxinóis alegres a cantar.

Os velhos aldeões no seu labor
Deixam a enxada, põem-se a escutar.
Oh! Quem tivesse a tela de um pintor
Que lindo quadro houvera de pintar.

Lobrigo alguém que já não é criança
Entre os tais rouxinóis de verdes anos,
Sua máscula voz como que entrança
Ao tiple estridente dos sopranos.

Conheço-o muito bem, é contudo
Um padre, por sinal, quem assim canta,
vi-o diversas vezes, em miúdo,
consertando magias numa banca.

Que fero saltimbanco, que não era?!
Reunia as crianças na campina
Nestes dias assim, de primavera.
De alegria chilreante e cristalina.

Por isso, as vozes brancas das fanfarras
Lhe cantam, hoje, alegremente, assim.
Ele ama muito mais estas cigarras
Que as orquestras e bandas de Turim.

O sol envolve o quadro: é manhãzinha
E as barcas vão remando muito ao leve
Do outro lado era o povo todo em pinha
Porque Dom Bosco vai chegar em breve.

Mocidade, cantemos de alegria
À luz do sol ridente e criador
Semeemos no ar nossa harmonia.
Nascerá novo mundo em paz e amor.

Manique,15 de junho de 2019
José Francisco João Fernandes, sdb

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