Foi há 80 anos e pode dizer-se que hoje esta localidade é profundamente salesiana.
A manhã de 26 de setembro acordou bonita. Apesar de ser o 80.º aniversário da vinda dos Salesianos para Mogofores, seríamos discretos na celebração aniversária. Mas, cedo começaram as pequenas e muito agradáveis surpresas. Professores e auxiliares de educação quiseram surpreender a Comunidade dos Salesianos com uma manifestação de festa na oração dos bons-dias. Fizeram-nos entrar no Santuário em primeiro lugar e, uma vez dentro, entraram os educandos, professores e demais elementos da Comunidade Educativa, e também alguns encarregados de educação. Aconchegaram-se todos em redor do altar do Santuário e deram-nos os primeiros bancos para nos sentarmos. Um pequeno discurso, a apresentação de cada Salesiano com algumas palavras biográficas, o agradecimento aos Salesianos feito por educandos, professores e restante pessoal. Um canto a Dom Bosco a abrir toda esta pequena sessão. Veio, por fim a fotografia geral que encerrou este belo momento.
Às 10 horas, partilhámos no pátio um grande bolo de aniversário. Cerca das 17 horas chega a Comunidade dos Salesianos do Porto para o retiro mensal conjunto e a celebração fraterna destes 80 anos. Uma pequena conferência, um saboroso relato histórico feito pelo nosso decano, Pe. José Francisco Fernandes, a visita, em conjunto, ao pequeno monumento que encima o busto do Pe. Humberto Pasquale, fundador desta obra, e a Eucaristia presidida pelo Provincial, Pe. José Aníbal Mendonça.
Foi há 80 anos e pode dizer-se que hoje esta localidade é profundamente salesiana. Quem aqui plantou a semente salesiana foi um homem de Deus. O bem até agora realizado tem raízes profundas, pelo que vai continuar a crescer com a bênção de Maria Auxiliadora, Mãe e Protetora desta obra.
Recordamos as palavras do cooperador Alberto Menano no encerramento do I Congresso Mariano, que decorreu em Mogofores em 1941, três anos após a chegada dos Salesianos: “O que está feito! O que tem conseguido! Milagres de N.ª Sr.ª Auxiliadora? Sem dúvida. Obra de São João Bosco? Por certo”.
Publicado no Boletim Salesiano n.º 571 de Novembro/Dezembro de 2018