Antecipação do lema do Reitor-Mor para 2018

“Senhor, dá-me dessa água” (Jo 4,15)
Cultivemos a arte de escutar e acompanhar

O lema parte do pedido que a mulher Samaritana faz a Jesus, junto do poço de Jacob. No encontro com Ele sentiu-se escutada, respeitada e valorizada, e o seu coração leva-a a pedir algo mais valioso: “Senhor, dá-me dessa água” (de vida plena que me ofereces).

Seguindo o fio condutor desta passagem evangélica, apresentaremos, no contexto do próximo Sínodo dos Bispos (Os Jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional), a importância que, para toda a nossa família salesiana e sua missão no mundo, tem cultivar a preciosa arte da escuta e o acompanhamento, com as condições que devem verificar-se, as exigências e o serviço que em si mesmo encerra, tanto escutar como acompanhar, no caminho do crescimento pessoal e vocacional. 

I. UM ENCONTRO QUE NÃO DEIXA INDIFERENTE

O ponto de partida da nossa reflexão há de ser a leitura calma e meditada da passagem que conhecemos como ‘o encontro de Jesus com a Samaritana’ (Jo 4,3-42), que, desde este momento será o ícone a que nos referimos para ver como o Senhor se relaciona com ela e o que produz na vida desta mulher o seu encontro com Ele.

Chegou certa mulher samaritana para tirar água. Disse-lhe Jesus: «Dá-me de beber.» Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Disse-lhe então a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber a mim que sou samaritana?» (Jo 4, 7-9).

Jesus encontra-se, certamente, numa situação de desamparo e de vulnerabilidade face a uma necessidade concreta. Perante a mulher Samaritana, Ele é forasteiro, tem sede, não tem cântaro e a água do poço não lhe é acessível.

Por outro lado, tal como se deduz da narração, ela é uma pessoa marcada por uma fama, no mínimo duvidosa, com uma situação de vida ‘irregular’.

E entre Jesus e a mulher Samaritana interpõem-se fortes convencionalismos étnicos e religiosos, com uma conduta reprovável e transgressora dos costumes do seu tempo, ao pedir água a esta mulher.

E desta situação deriva algo muito interessante para nós: um lugar profano e de ‘intempérie’, um poço no meio do campo, e um Encontro que se mostrará como lugar de encontro com Deus.

Jesus, verdadeiro protagonista e condutor do encontro, da escuta e do diálogo inicial, ‘desenha’ a estratégia do dito encontro, começando pela escuta da outra pessoa e da situação que intui.

Uma ESCUTA que hoje em dia para nós tem muito de arte. “Precisamos de nos exercitar na arte de escutar, que é mais do que ouvir. A primeira coisa na comunicação com o outro é a capacidade do coração que torna possível a proximidade sem a qual não existe verdadeiro encontro espiritual” (1).

Esta escuta tem como ponto de partida o encontro que constitui uma oportunidade de relação humana e humanizadora, vivida em liberdade plena, “com um olhar respeitoso, cheio de compaixão mas que ao mesmo tempo cure, liberte e anime a amadurecer na vida cristã”(2).

Quando o encontro decorre assim, a escuta significará, entre outras coisas:

» Favorecer a abertura ao outro.
» Conceder toda a atenção ao que a pessoa pode expressar, e comprometer-se ativamente na compreensão do que se deseja comunicar.
» Acompanhar de forma comprometida naquilo que a pessoa busca e espera de si mesma.
» Deixar de lado o próprio mundo para se aproximar o mais possível do da outra pessoa.
» Escutar, em suma, será essa arte que requer atenção solícita à pessoa, nas suas lutas e fragilidades, nas suas alegrias, sofrimentos e anseios, posto que não se escuta apenas alguma coisa, mas alguém.
» Esta escuta, quando visa o acompanhamento pessoal espiritual, transcende a dimensão psicológica e adquire uma dimensão espiritual e religiosa, porquanto nos leva por caminhos em que se está à espera de Alguém.
» Com o nosso olhar educativo, especialmente em relação aos jovens, e também na vida das suas famílias, sabemos que é muito o que há de positivo em cada coração (3), e é preciso fazê-lo aflorar mediante um paciente trabalho de atenção sobre si mesmo, de diálogo com os demais, de escuta e de reflexão.

Esta escuta há de levar-nos a compreender bem o que os jovens de hoje necessitam e, por vezes, os seus pais, ou as pessoas com quem nos relacionamos num ambiente pastoral. Em concreto, os jovens aproximam-se não tanto por buscarem um acompanhamento, mas antes movidos pela necessidade quando têm dúvidas, confusões, opressões e dificuldades, conflitos, tensões, decisões a tomar, problemas concretos a enfrentar.

E costuma ser mais comum aproximarem-se quando alguém lhes faz um gesto de aproximação, de interesse por eles, se se vai ao ao seu encontro, se nos mostramos acessíveis.

E por vezes estas conversas fortuitas podem ser a porta que se abre para um caminho mais profundo e de crescimento…

Assim sucedeu no encontro de Jesus com a mulher que, simplesmente, ia buscar água ao poço.

II. UM ENCONTRO QUE FAZ AVANÇAR A PESSOA 

Respondeu-lhe Jesus: «Se conhecesses o dom que Deus tem para dar e quem é que te diz: ‘dá-me de beber’, tu é que lhe pedirias, e Ele havia de dar-te água viva!» 
Disse-lhe a mulher: «Senhor, não tens sequer um balde e o poço é fundo… Onde consegues, então, a água viva?» (…) 
Replicou-lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede; mas quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede» (…)
Disse-lhe a mulher: «Senhor, dá-me dessa água, para eu não ter sede». (Jo 4, 10-16)

* Jesus, como mestre de sabedoria e hábil conversador, utiliza todos os recursos da palavra, as conversas e os gestos para se encontrar com a pessoa.

» Faz perguntas, dialoga, argumenta, narra, valoriza a posição do seu interlocutor, dá sugestões, faz afirmações, provoca reações.
» Coloca a mulher, diante da sua situação real e das suas respostas evasivas, mesmo diante da sua verdade mais íntima – como se descreve nos versículos seguintes -, “Não tenho marido”.
» Jesus não se cansa, não desiste diante das suas resistências iniciais.
» O diálogo ajuda a desfazer equívocos, a manifestar-se com autenticidade e as respostas enigmáticas e provocadoras vão aproximando a mulher que confia, se sente surpreendida e deseja aquilo que possa melhorar a sua vida.

* Jesus, como pessoa que busca o bem do outro, do seu interlocutor, cria relação pessoal, em vez de juízo moral de desaprovação ou censura

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» Em vez de acusar, dialoga e propõe.
» A sua linguagem, as suas palavras, vão dirigidas ao coração daqueles a quem fala.
» No diálogo (em concreto agora com esta mulher da Samaria), avança serenamente, sem se apressar a apresentar-se como quem pode mudar a sua vida, para ir, pouco a pouco, despertando nela o interesse por ter acesso a uma fonte de água para uma vida especial, distinta, melhor.

* E Jesus, como perito em Humanidade, mostra-se atento e interessado na interioridade dos seus interlocutores, lê nos seus corações e sabe interpretar.

Estas atitudes do Senhor permitem-nos descobrir como é importante o Dom do discernimento.

Na tradição da Igreja, esta busca do discernimento aplicou-se a uma grande pluralidade de situações: seja, por exemplo, discernir os sinais dos tempos, ou discernir a hora de atuar moralmente, ou o discernimento espiritual para percorrer um caminho de vida cristã plena, ou isto mesmo quando se trata da própria vocação e de uma opção de vida.

Em todos estes casos, o diálogo com o Senhor e a escuta da Voz do Espírito Santo serão essenciais, mas há alguns pressupostos básicos que permitirão o discernimento posterior.

» O ponto de partida será aquele que leva a pessoa, o jovem, o casal, ou um deles no casal, a experimentar a necessidade de dar um sentido à sua vida, dotando-a de significado. São as situações em que se sente vitalmente que alguma coisa não vai bem.

» Quando não se está bem, não se vive em harmonia e não se encontra pleno sentido naquilo que faz parte de si mesmo ou do “nós” no casal, na família, a situação concretiza-se, na prática, num ‘vazio existencial’ que muitas vezes gera desorientação pessoal e frustração.

» Em sociedades onde vivemos e nos fazem viver tão voltados para o exterior, vivendo como num escaparate, sem taras, sem defeitos, sem poder envelhecer nem fazer anos porque fica mal…, precisa-se, mais do que nunca, uma educação que ajude à profundidade e interioridade de vida.

Tudo isto são situações que podem suscitar, favorecer ou ajudar a um discernimento.

E em todo o caminho de discernimento, como propõe o Papa Francisco na carta que prepara o Sínodo (4), deve proceder-se reconhecendo, interpretando e escolhendo (5).

– RECONHECER (6), à luz do que o Espírito inspira  

» Para ver com mais clareza nos momentos de altos e baixos, nos momentos -por vezes-, de verdadeira luta interior.
» Para fazer emergir toda a riqueza emotiva que há na pessoa, e dar nome ao que se sente ou se encontra em si mesmo.
» Para descobrir o ‘gosto’ que encontro na consonância ou dissonância entre o que experimento e o que de mais profundo há em mim.
» Tudo isto, iluminados pela palavra de Deus que se há de meditar. Pondo no centro a capacidade de escuta e a própria afetividade da pessoa, sem ter medo inclusive do silêncio.
» Tudo isto fazendo parte do caminho de amadurecimento pessoal. 

– INTERPRETAR (7)

» Quer dizer, compreender a que é que o Espírito de Deus está a chamar através daquilo que suscita em cada um.
» E, pela delicadeza que implica interpretar e interpretar-se, requer paciência, vigilância e certo conhecimento. Requer estar bem consciente de que existem condicionamentos sociais e psicológicos.
» Será necessário confrontar-se com a realidade e, ao mesmo tempo, não se contentar com o mínimo, não tender somente ao que é fácil. Deverão valorizar-se os próprios dons e as próprias possibilidades.
» Naturalmente, esta tarefa de interpretação não poderá desenvolver-se num crente, num cristão:

› Sem um verdadeiro diálogo com o Senhor (como teve a mulher de Samaria com Jesus)
› Ativando todas as capacidades da pessoa (e permitindo que não seja indiferente o que acontece, como na ressonância que teve no coração desta mulher o diálogo com Jesus).
› Deixando-se ajudar por uma pessoa competente na escuta do Espírito (que no caso da passagem evangélica era o Jesus).

– ESCOLHER (8)

Chegando aos momentos em que a pessoa, o jovem, a esposa, o marido…, têm que decidir, fazendo um exercício de autêntica liberdade humana e responsabilidade pessoal.

A Samaritana teve que escolher interiormente entre ignorar Jesus e continuar com a sua vida como se nada tivesse acontecido nesse encontro, ou decididamente deixar-se surpreender por Ele e envolver-se até ao ponto de chamar a sua gente porque aquele homem tinha tocado profundamente o seu interior.

» A escolha que se faz, no discernimento à luz do Espírito, dá muitas vezes liberdade à pessoa, ao mesmo tempo que exige coerência de vida.
» Por isso favorecer nas pessoas, muito particularmente nos jovens, escolhas na sua vida que sejam realmente livres e responsáveis, é o objetivo último de qualquer processo sério em todo o caminho de fé e de crescimento pessoal (e em toda a pastoral vocacional que se possa pensar).

O discernimento, diz o Papa, é “o instrumento principal que permite salvaguardar o espaço da consciência, sem pretender substituí-la” (9), justamente porque “somos chamados a formar consciências, não a pretender substituí-las” (10), seguindo o exemplo de Jesus que, no diálogo com a mulher Samaritana, a acompanha na viagem em busca da verdade e interioridade da sua própria vida.

III. UM ENCONTRO QUE TRANSFORMA AS VIDAS

Nisto chegaram os seus discípulos e ficaram admirados de Ele estar a falar com uma mulher. Mas nenhum perguntou: «Que procuras?», ou: «De que estás a falar com ela?»
Então a mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àquela gente: «Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz! Não será Ele o Messias?»
Eles saíram da cidade e foram ter com Jesus (…)
Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram nele devido às palavras da mulher, que testemunhava: «Ele disse-me tudo o que eu fiz». Por isso, quando os samaritanos foram ter com Jesus, começaram a pedir-lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Então muitos mais acreditaram nele por causa da sua pregação, e diziam à mulher: «Já não é pelas tuas palavras que acreditamos; nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é verdadeiramente o Salvador do mundo». (Jo 4,27-29; 39-42)

» A Samaritana entrou na cena evangélica como “uma mulher da Samaria” e sai de cena ‘conhecendo o manancial de água viva’, até ao ponto de necessitar de ir anunciar aos seus o que lhe aconteceu e através do seu testemunho consegue que sejam muitos a aproximar-se de Jesus.
» Jesus oferece àqueles com quem se encontra, como neste caso a Samaritana, não tanto uma ampliação do seu conhecimento e do seu saber, quanto uma proposta para crescer ou mudar de vida. O mesmo ‘poço de Jacob’ símbolo da sabedoria que a Lei dá, perde a sua importância e é substituído pela ‘água viva’.
» A imagem de Deus que se transmite no encontro com Jesus não é a do deus impávido, distante, filosoficamente frio, pelo contrário, Jesus revela o Deus que dá Vida, a quem se poderá chamar Pai e que não se deixa fechar, nem controlar nem possuir porque é Espírito (culto em Espírito e verdade)
» O final do encontro ultrapassa o que seria um comportamento normal, isto é, que a mulher regressasse com o cântaro com água à sua vida normal; pelo contrário, o cântaro que deixa abandonado e vazio para ir chamar a sua gente fala de um lucro, não de uma perda.

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Como Jesus…, acompanhando

São muitas as narrações bíblicas que, antes de mais, se apresentam como verdadeiros relatos de acompanhamento de Deus ao seu povo ao longo do tempo.

Na fronteira dos dois Testamentos, João Batista aparece como o primeiro acompanhante espiritual dos Evangelhos, antes mesmo do próprio Jesus. Ele pôde dar testemunho e preparar o caminho porque Deus lhe tinha falado ao coração.

E o próprio Jesus faz-se próximo e companheiro de viagem em muitos momentos do Novo Testamento para se comunicar e encontrar com as pessoas do seu tempo de modo pessoal.

O encontro do Senhor com a Samaritana põe em evidência como o Espírito de Deus pode atuar no coração de todo o homem e mulher. Esse coração humano, por causa da fragilidade e do pecado que lhe são próprios, encontra-se, não poucas vezes, confuso e dividido devido à atração de solicitações diversas e por vezes opostas (11).

Perante esta realidade humana, o Acompanhamento Pessoal constitui um meio valiosíssimo da tradição espiritual cristã, no desejo de ajudar os crentes a ter instrumentos e recursos com os quais reconhecer a presença do Senhor, as suas interpelações e chamamentos.

Como podemos definir o Acompanhamento? Por exemplo, “como um modo de diálogo permanente entre companheiros para Acolher a Vida, acompanhando a vida” (12) e que tem como finalidade última favorecer a relação entre a pessoa e o Senhor, ajudando a superar obstáculos.

Tal como Jesus fez em cada encontro com as pessoas do seu tempo, é necessário em todo o acompanhamento:

» Um olhar amigo (carinhoso), como no chamamento vocacional dos doze (Jo 1,35-51).
» Uma palavra com autoridade (autorizada), como na sinagoga de Cafarnaum (Lc 4,32).
» Com a capacidade de se fazer próximo, como no encontro com a mulher Samaritana (Jo 4,3-34.39-42).
» Escolhendo caminhar ao lado, como com os discípulos de Emaús (Lc 24,13-35).

Acompanhar suporá, portanto:

» Conhecer o caminho que leva a outra pessoa, onde se encontra e até onde se dirige, para poder fazer juntos esse caminho.
» Assegurando que se estabelece o encontro, como oportunidade de relação, humana e humanizante e nada utilitarista.
» Numa atitude de escuta (novamente aparece a arte de saber escutar!), que permita conhecer e compreender a realidade da outra pessoa, o caminho que vem percorrendo, a situação de dor, de desânimo, de cansaço ou de ânsia em que se encontra.
» Será sempre um encontro de mediação porque o verdadeiro Acompanhante é o Espírito Santo.
» O acompanhante-companheiro de caminho deverá ser testemunha e anunciador da ação do Espírito no acompanhado, mas discretamente, ao lado, ocupando apenas o lugar que lhe corresponde e não outro. De facto, o acompanhante espiritual forja-se na experiência fundante de se haver encontrado anteriormente com Ele
» Para descobrir como Deus se manifesta no que vivemos até nos surpreendermos encontrados por Ele.
» A iniciativa será sempre de Deus e a responsabilidade e liberdade será nossa.

E tudo isto levado a cabo com uma pedagogia de processos tão comum na tradição espiritual. “A vida cristã vive-se de modo progressivo, em diferentes graus de profundidade ou de plenitude e está permanentemente aberta a um crescimento sempre maior” (13).

» Com processos que não devem forçar-se, nem de dentro nem de fora.
» Até tomar consciência do referido processo e assumi-lo, já que é o Espírito que o desencadeia em cada um.

IV. EM VISTA DE QUAL AÇÃO PASTORAL?

Esta será a última parte do Lema que desenvolverei amplamente no fim do ano por se tratar da aplicação pastoral de tudo o anterior, com as chaves pastorais da Igreja neste momento, e também com o mais próprio da nossa espiritualidade salesiana (desenvolvendo os pontos que se seguem e de que apenas cito possíveis títulos):

» Fazendo caminho com os jovens, com os pais e mães que precisam de percorrer o dito caminho. Pensando nos destinatários dos diversos grupos da nossa Família Salesiana no mundo.
» Dando a oportunidade a todos os jovens, sem excluir nenhum, pois em cada um trabalha o Espírito.
» Com uma comunidade religiosa, ou laical ou educativo-pastoral que se sente responsável por educar as novas gerações.
» Onde os adultos havemos de ser referentes significativos e credíveis.
» Com meios adequados.

V.  PELA MÃO DA SAMARITANA…

que, tal como foi chamar os seus, hoje nos levaria para…?

Ángel Fernández Artime, sdb
Reitor-Mor


[1] EG 171
[2] EG 169
[3] “Em todo jovem… existe um ponto sensível ao bem, e primeiro dever do educador é buscar esse ponto, essa corda sensível do coração” Cf. MB V, 367 e 266, citação do CG 23, n. 151
[4] Francesco, I giovani, la Fede e il Discernimento Vocazionale. XV Assemblea Generale Ordinaria del Sinodo dei Vescovi. Documento preparatorio e questionario. Elle Di Ci, Leumann (Torino) 2017, p. 22-65.
[5] Ibid, p. 44, citando EG 51.
[6] Cf. Ibid, p. 45-46.
[7] Cf. Ibid, p. 46-47.
[8] Cf. Ibid, p. 47-48
[9] Ibid, p.40, n.2
[10] AL 37
[11] Francesco. Documento del Sinodo. o.c. p. 50
[12] Lola Arrieta, Aquel que acompaña sale al encuentro y regala preguntas de vida para andar el camino (Apuntes provisionales). Simposio CCEE. Barcelona, 2017, 11.
[13] Stefano de Fiores, Itinerario espiritual. Voz en Nuevo Diccionario de Espiritualidad, Paulinas, Madrid, 2004, p.755.

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