O ciclone Idai, uma das piores tempestades de sempre no hemisfério sul segundo a Organização das Nações Unidas, provocou mais de 800 vítimas mortais no conjunto dos três países mais afetados pela sua passagem: Moçambique, Zimbabué e Malawi e muitos danos materiais em Moçambique. Só em Moçambique, o número ascende aos 598 mortos.
As comunidades onde residem os Salesianos – Maputo, Matola, Moamba, Namaacha, Inharrime, Matundo e Moatize – não foram muito atingidas, estando em contacto permanente com as dioceses afetadas e ajudando o máximo possível a população que sofre no socorro e na reconstrução.
Segundo informações recolhidas, as comunidades onde residem os Salesianos – Maputo, Matola, Moamba, Namaacha, Inharrime, Matundo e Moatize – não foram muito atingidas, estando em contacto permanente com as dioceses afetadas e ajudando o máximo possível a população que sofre no socorro e na reconstrução. As casas salesianas distam muitos quilómetros da área mais atingida pelo ciclone. A Casa Provincial fica 1.100 km a sul da região da Beira e a presença mais próxima, a de Tete, fica a 500 km. Há, no entanto, uma grande preocupação com os estudantes dos centros salesianos, que geralmente residem nos internatos dos institutos e cujas famílias de origem residem nas áreas atingidas pelo ciclone.
Como parte da Conferência dos Religiosos de Moçambique, os Salesianos de Dom Bosco estão a reunir fundos a favor da Cáritas e de Organizações Não Governamentais como os Médicos Sem Fronteiras. Além disso, promovem, nos centros educacionais, a recolha de bens de primeira necessidade (alimentos, medicamentos, roupas, água potável), encaminhando-os para os socorristas presentes nos locais atingidos pelo ciclone.
“Agradecemos a todos pelas orações e solidariedade demonstradas até agora. Continuem ajudando”, pede o superior da Visitadoria de Moçambique, Padre Marco Biaggi.
Publicado no Boletim Salesiano nº 574 de Maio/Junho de 2019