O cinema são 24 fotogramas por segundo em sequência. Uma ilusão ótica que nos dá a ideia da realidade. Um filme não é “a realidade” mas uma representação da mesma. Fotograma a fotograma. Com uma narrativa associada: uma história, uns personagens, um ambiente, um princípio e um fim.
Às vezes anda de trás para a frente e de frente para trás (flashback e flashforward). Às vezes é lento outras vezes veloz. Tudo depende do que se quer comunicar. Do belo ao hórrido. Do fantástico ao incongruente. Do tempo ao espaço. Tudo isto é cinema.
Habitualmente é feito para grandes salas. Com grandes truques e efeitos para nos criar a ilusão da mensagem. Tudo é significativo: dos planos à música e ao silêncio. Das cores ao movimento da câmara (sim: é sempre uma e só câmara!). Dos diálogos (e do texto) à sequência das imagens. Dos interiores aos exteriores. Do início aos créditos finais, tudo tem um significado. E como em tantas outras artes, há estilos e marcas que distinguem o bom do mau cinema.
Não é a mesma coisa um filme americano, que um filme europeu, que um filme indiano. Não é a mesma coisa um filme romântico, que um filme de aventuras, ou um drama, ou um documentário. Não é a mesma coisa um Kurosawa (hã?) ou um Eastwood ou um Spielberg. Ou um Burton (Tim), ou Tarantino, ou Scott (Ridley) ou Night Shyamalan. Ou um filme de animação, ou um filme 3D, ou um musical. Cada um no seu género e no seu estilo narrativo. Hollywood, Bollywood ou “Europewood”. Ou nada disso.
Pode contar histórias humanas, fábulas, ou representar símbolos. Conta muitas histórias: umas mais felizes que outras. Umas com mais carga ideológica que outras. Mas sempre com uma mensagem, mais ou menos evidente ou subliminar. Há cinema crítico, subversivo, e apologético. Quase para todos os gostos. E todas as carteiras: filmes baratos e filmes caros. Com grandes atores e atrizes e gente anónima. A merecer Óscar ou Razzie (prémios para pior filme). Tudo depende.
“Luzes… Câmara… Ação”: é assim que o guião se põe em movimento e a história é narrada. Para no cinema se deixar contemplar a luz, o som, a história, a maestria dos atores e a sequência das imagens, a montagem, os efeitos especiais, o guarda-roupa, a decoração, a música, os cenários, mistura, fotografia, produção, … Tudo em 24 fotogramas por segundo, num cinema perto de ti!