Moncucco, Itália: Renasce a vinha de Dom Bosco

A Granja Moglia, onde São João Bosco trabalhou em criança, é hoje um local de peregrinação. Em toda a parte onde habitou, Dom Bosco teve sempre uma videira: nos Becchi, no primeiro oratório de S. Francisco de Assis, em Valdocco. Aquela que aos doze anos plantou na Granja Moglia foi agora replantada.

Fevereiro de 1828. Fazia muito frio e um rapazinho com pouco mais de doze anos, exausto de um dia de recusas, conseguiu encontrar um lugar como criado na Granja Moglia. Passados alguns dias, Luigi Moglia disse para a mulher Dorotea: «Tivemos sorte em contratar aquele rapaz». Aquele rapaz era João Bosco e era trabalhador, voluntarioso e obediente. A primavera marcava o início do trabalho duro. Com efeito, nesta estação começava-se a lavrar a terra e a plantar as videiras, a cavar, a podar, a ligar as varas de videira aos esteios e a escavar. Uma manhã, Luigi Moglia tinha levado o jovem Bosco a plantar quatro novos adagues de vinha. A dada altura o rapaz, cansado, disse que já não aguentava mais devido à forte dor nas costas e nos joelhos, por trabalhar todo curvado. Animado a retomar o trabalho, a certa altura disse: «Estas videiras que eu estou a atar, darão as uvas mais belas, darão o melhor vinho e em maior quantidade, e durarão mais do que as outras». Todos os anos, quando se vindimava, os Moglia recordavam as palavras ditas quase em brincadeira por Joãozinho em 1828.

Com efeito, enquanto as outras videiras ao redor duravam uns vinte anos, as que João Bosco tinha plantado duraram quase sessenta anos, isto é, até quando, ao renovar as culturas, foram arrancadas com pena.

Hoje, aquela vinha está a renascer e no próximo ano poder-se-ão colher as primeiras uvas.

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A Granja Moglia, onde se encontra a vinha, já foi recuperada e é local de visita dos grupos de peregrinos que querem percorrer também o caminho de Dom Bosco.

Fonte: Boletim Salesiano Itália

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