A vida é um laboratório de busca, de escuta e de humildade.
No passado dia 2 de fevereiro, Festa litúrgica da Apresentação do Senhor, a Igreja celebrou o Dia do Consagrado.
Há muitos homens e mulheres de Ordens, Congregações e Institutos, quer de Vida ativa quer de Vida contemplativa, que olham para o seu percurso de vida, original e único, e dão graças a Deus por se terem consagrado a Ele por amor do Reino dos Céus.
Sentem o mesmo que Pedro e João sentiram quando, olhando de frente os homens do sinédrio, detentores do poder religioso, lhes disseram: “Nós não podemos não dizer as coisas que sabemos e que ouvimos”. E os Atos dos Apóstolos acrescentam: “E com grande poder os apóstolos davam o testemunho da ressurreição do Senhor Jesus e uma graça enorme existia sobre eles”.
O testemunho de que falam os Atos leva também a que muitos jovens, nos dias de hoje, se interroguem sobre a Vida Consagrada, assim como tantos outros já o fizeram acabando por abraçar a Vida Religiosa, com a certeza de que esse é o caminho para o qual o Senhor os convida.
Que meta pretendem alcançar? Responde o Concílio Vaticano II: «Os religiosos, fiéis à profissão, deixando tudo por amor de Cristo, sigam-no como única coisa necessária, ouvindo a Sua palavra, solícitos das coisas que são d’Ele.
Por isso, os membros de qualquer Instituto, buscando acima de tudo e unicamente a Deus, saibam conciliar a contemplação, pela qual aderem a Deus pela mente e pelo coração, com o amor apostólico».
E quando chega a hora da felicidade? A resposta é-nos dada por Angelus Silesius: «A rosa é sem porquê, floresce por florescer / Não se preocupa consigo, não pretende nada ser vista».
Fotografias: “10 sementes para o ano 2020/2021” do Dicastério da Formação
Publicado no Boletim Salesiano n.º 585 de Março/Abril de 2021