Celebra-se no dia 18 de outubro o Dia Mundial das Missões. Depois da comemoração, em outubro do ano passado, do Mês Missionário Extraordinário, e da experiência, este ano, da pandemia da COVID-19, o caminho missionário de toda a Igreja continua à luz da palavra que encontramos na narração da vocação do profeta Isaías: «Eis-me aqui, envia-me» (Is 6, 8). É a resposta à pergunta do Senhor: «Quem enviarei?» (Is 6,8). Esta chamada provém do coração de Deus que interpela quer a Igreja quer a humanidade na crise mundial atual.
O sofrimento e a morte fizeram-nos experimentar a nossa fragilidade humana; mas, ao mesmo tempo, todos nos reconhecemos participantes dum forte desejo de vida e de libertação do mal. Neste contexto, a chamada à missão, o convite a sair de si mesmo aparece como oportunidade de partilha, serviço, intercessão.
A missão é resposta, livre e consciente, à chamada de Deus. Perguntemo-nos: estamos prontos a acolher a presença do Espírito Santo na nossa vida, a ouvir a chamada à missão quer no caminho do matrimónio, quer no da virgindade consagrada ou do sacerdócio ordenado, quer na vida comum de todos os dias? Estamos dispostos a ser enviados para qualquer lugar a fim de testemunhar a nossa fé?
Esta disponibilidade interior é muito importante para se conseguir responder a Deus: Eis-me aqui, Senhor, envia-me (cf. Is 6, 8), no hoje da Igreja e da história.
Celebrar o Dia Mundial das Missões significa reiterar que a oração, a reflexão e a ajuda material das nossas ofertas são oportunidades para participar ativamente na missão de Jesus na sua Igreja.
(Cf. Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2020)