“Este é o tempo da misericórdia. Cada dia da nossa caminhada é marcado pela presença de Deus, que guia os nossos passos com a força da graça que o Espírito infunde no coração para o plasmar e torná-lo capaz de amar” (Misericórdia e Miséria, 21).
Com estas palavras e muitas outras o Papa Francisco alerta a Igreja para a necessidade de não deixar de viver a misericórdia apesar de se ter encerrado o Ano Extraordinário da Misericórdia. Fê-lo com a Carta Apostólica “Misericórdia e Miséria” que ele escreveu na Solenidade de Cristo Rei, encerramento do Ano Santo.
Agora, diz o Papa Francisco, é tempo de olhar para diante e compreender como se pode continuar, com fidelidade, alegria e entusiasmo, a experimentar a riqueza da misericórdia divina. Entre muitos desafios que esta Carta lança, destaca-se a necessidade de fazer crescer a cultura da misericórdia e o de dar novo rosto às obras da misericórdia. E tudo isto não só porque devemos fazer o bem e preocuparmo-nos com os pobres, mas porque na origem está o amor com que Deus por primeiro nos amou, um amor que é fonte de todo o bem e de toda a nossa caridade.
Pe. João Chaves
Delegado Nacional da Pastoral Juvenil Salesiana