Órfão de pai aos três meses, tendo perdido a mãe com onze anos de idade, Francisco Convertini foi confiado ao casal Vito e Anna Petruzzi, que o trataram como um filho.
Enviado para a vida militar aos 18 anos, foi feito prisioneiro e internado no campo de concentração de Laghi Masuri, na Polónia
Francisco Convertini nasceu a 29 de agosto de 1898, em Marinelli (Itália). Tendo ficado órfão de pai e mãe, muito cedo, foi acolhido pela família Petruzzi que o tratou com um filho.
Depois de ter sido enviado para a vida militar, com 18 anos, foi preso e internado num campo de concentração na Polónia. Com o fim da guerra adoeceu de meningite, o que quase o matou.
Em 1920, já curado inscreveu-se na Guarda de Finanças. Esteve em Trieste, em Pola e, por fim, em Turim. Foi nesta última cidade que conheceu os Salesianos e, em particular, o grande biógrafo de Dom Bosco, o Pe. Ângelo Amadei, que se tornou confessor de Francisco. Encantado com Dom Bosco e com a sua vida Francisco Convertini quis também tornar-se salesiano, mas salesiano missionário.
Enviado para o instituto “Cardeal Cagliero”, de Ivrea, Convertini pôde mostrar o melhor de si: simplicidade, sinceridade, bem como disponibilidade para qualquer sacrifício ou circunstância.
Quanto aos estudos, teve algumas dificuldades, contudo, fez grandes esforços para conseguir obter bons resultados.
Em 1927, foi um dos missionários enviados para a Índia, tendo recebido o Crucifixo, das mãos de Filipe Rinaldi. Já em Calcutá fez o noviciado e os estudos filosóficos. Foi ordenado sacerdote a 29 de junho de 1935 e enviado para Bengala, a vasta província salesiana que ia desde os Himalaias até ao Ganges, de Brahmaputra ao Tibete.
O Pe. Convertini entregou-se, completamente, à sua missão, não tendo aprendido a língua perfeitamente, conseguiu entrar em sintonia com todos, tendo sido reconhecido como grande amigo.
A sua vida ficou marcada por diversas manifestações heroicas, ligadas à sua caridade, às suas penitências, bem como ao seu fascínio como homem de Deus que leva “a água de Jesus que salva”. Privava-se de tudo para dar aos que mais precisavam: roupas, sapatos, comida.
Morreu a 11 de fevereiro de 1975. Foi um modelo de vida salesiana missionária e um mestre de vida interior.