Laura Meozzi nasceu em Florença, Itália, no seio de uma família abastada, no dia 5 de janeiro de 1873. Através da comunhão eucarística, frequente e dos exercícios espirituais anuais, Laura aumentou, em si, o amor a Jesus, crescendo no desejo de uma completa união com Ele.
Batizada três dias depois de ter nascido, Laura Meozzi mudou-se, com a família, para Roma, em 1877, devido a dificuldades administrativas. Já em Roma, Laura frequentou o colégio das Irmãs de Santa Doroteia e recebeu uma formação intensa e séria.
Começou a crescer nela o desejo de uma completa união com Deus e quando o seu diretor espiritual, um salesiano, lhe disse que Deus a chamava para as Irmãs de D. Bosco, Laura passou noites inteiras em oração. À medida que o tempo vai passando torna-se mais claro que o Senhor a chamava para a vida consagrada e depois de superar alguns obstáculos familiares, em 1896, a jovem iniciou o caminho formativo no Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.
Já depois de ter feito os seus votos religiosos, a Irmã Laura Meozzi desenvolveu uma intensa atividade como professora. Muito apreciada, entre as alunas, pelo seu sentido de maternidade, bem como pelas jovens dos meios mais populares que enchiam os oratórios, as oficinas e as várias formas associativas existentes.
Depois do Capítulo Geral do Instituto, em 1922, decidiu-se um novo programa de expansão missionária e a irmã Laura foi enviada para Rózanystok, na Polónia, para aí fundar a primeira comunidade das Filhas de Maria Auxiliadora. Laura a todos acompanha e conforta: as meninas, as postulantes, as noviças, as irmãs; mais tarde os refugiados, os perseguidos, os doentes, os desertores.
Com o passar dos anos surge também um colégio para estudantes, um grande oratório para colaborar com as atividades paroquiais e o primeiro noviciado.
Com o início da Segunda Guerra Mundial deu-se a ocupação alemã e depois soviética das casas do centro-sul. Algumas Irmãs refugiaram-se junto de famílias locais, outras, junto de alguma outra obra salesiana, outras ainda morreram vítimas dos bombardeamentos ou foram deportadas para a Alemanha ou para a Sibéria. Por sua vez, a Irmã Laura decidiu ficar ao lado das suas filhas polacas, renunciando voltar para Itália, partilhando com elas perigos e sofrimentos.
Com o fim do conflito, a Irmã Laura, depois de reajustar as várias comunidades, reabriu 12 casas.
Debilitada por uma doença cancerígena, que se agravou devido ao grande trabalho que tinha e a toda a fadiga que tinha de suportar, Laura morreu na noite de 30 de agosto de 1951.