Pascual Chávez Villanueva foi eleito pelo Capítulo Geral 25, no dia 3 de abril de 2002, o nono sucessor de Dom Bosco. Em 2008 foi reeleito pelo CG 26 para um segundo mandato de seis anos.
O P. Pascual Chávez Villanueva nasceu no dia 20 de dezembro de 1947em Real de Catorce (San Luis de Potosì), zona mineira no coração do norte do México. Depois de alguns anos, a família muda-se para Santillo (estado de Coahuila) onde Pascual frequenta a escola salesiana “Colegio Mexico”; aí nasce a sua vocação e amadurece a sua intenção de seguir Dom Bosco. Faz a primeira profissão religiosa em agosto de 1964, em Coacalco, e em agosto de 1970 faz os votos perpétuos em Guadalajara. Recebe o ministério diaconal a 10 de março de 1973, também em Guadalajara, e a 8 de dezembro de 1973 é ordenado sacerdote. Vive os primeiros anos do seu ministério na comunidade de jovens salesianos em formação de Chapalita (Guadalajara). De 1975 a 1977 estuda em Roma, no Instituto Bíblico, onde obtém a Licenciatura em Sagrada Escritura.
Foi diretor do Instituto Teológico de San Pedro Tlaquepaque, de 1980 a 1988, onde ensinou Sagrada Escritura. De 1986 a 1989 é também Conselheiro do provincial do México-Guadalajara. De 1989 a 1994 é provincial da mesma Província, que compreende todo o norte do México até à fronteira com os Estados Unidos. Em 1995, transfere-se para Espanha onde inicia o doutoramento em Teologia Bíblica e reside em Madri-Carabanchel, onde fica até a obtenção do título na Universidade Pontifícia de Salamanca. Em 1996, durante o CG24, recebe, por telefone, o convite do Reitor-Mor, Pe. Juan Vecchi para ocupar o cargo de Conselheiro para a Região Interamérica, embora não sendo membro de direito desse Capítulo.
Como conselheiro regional animou uma região que compreende 14 províncias, com grande variedade de culturas, tradições, vida quotidiana, vivência religiosa e salesiana. A região de facto reúne nações da América do Norte, da América Central e das Caraíbas, e as nações da zona andina da América do Sul (Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia).
De profunda cultura bíblica, é notável nele o sentido das coisas, que o torna homem prático e concreto, filho daquela sensibilidade latino-americana que opera a sua leitura cristã da vida sobre o homem em sua realidade cotidiana. A atualização constante sobre os factos da vida e da história, tornou-o particularmente atento aos sinais dos tempos: comprovam-no o entusiasmo com que consolidou e reforçou a obra dos oratórios de fronteira de Tijuana, México, iniciada pelo seu predecessor, Pe. Humberto Meneses: um serviço para os mais pobres e marginalizados. Embora não tenha tido funções de pastoral direta com os jovens, sempre evidenciou um forte sentido salesiano do contacto com os meninos e jovens, para os quais orientou a sua missão na Província do México-Guadalajara. Os jovens com os quais trabalhou diretamente foram os salesianos em formação teológica, de Tlaquepaque, aos quais transmitiu não só a sua formação escriturística mas também a sua paixão salesiana pelos jovens.