Dom Bosco viu na Comunicação Social um meio indispensável ao anúncio do Evangelho. Desde o início da sua obra, dedicou-se à edição e promoção de pequenas publicações nos campos da evangelização, do ensino da religião e da educação.
Os Salesianos, na linha do seu fundador, continuam a privilegiar o setor da Comunicação Social através de uma presença intensa nos meios de comunicação digital e, também, através editora no mercado português desde 1947, três livrarias no Porto, em Lisboa e em Évora, uma rádio e várias publicações.
S. João Bosco, sacerdote italiano que fundou em 1859 em Itália a Congregação Salesiana com o nome de Sociedade de S. Francisco de Sales, esteve na vanguarda da edição nos campos da evangelização, do ensino da religião e da educação. No final de 1861 mandou colocar num local do Oratório de Turim duas máquinas de rodas e uma prensa e juntou um pequeno grupo de alunos. Numa mesa colocou um maço de folhas impressas de um livro, e para um dos alunos disse: «Tu vais ser encadernador!» Dom Bosco anima os jovens: «Vereis! Teremos uma tipografia, duas tipografias, dez tipografias». E assim foi: a mais antiga tipografia de Turim, que atingiu fama internacional e correu várias exposições na Europa, foi por ele fundada, e chegou a comemorar 150 anos de atividade (2012).
Nas oficinas de tipografia, dos primeiros ofícios que ensinou, formou muitos profissionais, tipógrafos e encadernadores. Em Portugal muitos deles saíram das Escolas Salesianas.
O Pe. Aquiles Ratti, futuro Papa Pio XI, conhece Dom Bosco em 1883 numa visita que faz a Turim para conhecer a obra de que tantos falavam. Uma das oficinas interessa muitíssimo ao visitante: a tipografia. Em 1937, Pio XI entrega a Tipografia Vaticana da Cidade do Vaticano aos Salesianos, que ainda hoje mantêm a direção.
Em 1946 Dom Bosco foi declarado patrono dos editores católicos.