Depois de Maria Mazzarello, juntamente com a sua amiga Petronilla, dominarem a arte da costura e abrirem um primeiro espaço a todas as meninas que quisessem aprender essa arte, a fama das duas jovens espalhou-se rapidamente por Mornese.
Certo dia, um tendeiro de Mornese foi ter com Maín e Petronilla, suplicando-lhes que ficassem com as duas filhas de 6 e 8 anos. A sua esposa tinha falecido e a sua profissão exigia que andasse de feira em feira, pelo que não podia cuidar das meninas. Estávamos em 1863 e a Casa Bodrato – em frente à sala de costura – tinha sido o local eleito para ser a primeira casa-família. Depois destas meninas, outras se juntaram e o projeto de Maria Mazzarello crescia, ao mesmo tempo que ela percebia o que Deus queria para si: dedicação às crianças pobres e abandonadas.