O pátio foi um dos sítios prediletos de D. Bosco. Aqui via os seus rapazes, a serem isso mesmo, apenas rapazes. Brincarem, encontrarem-se e estarem alegres eram os principais objetivos.
As bolas rolavam pelo espaço livre, os berlindes chocavam uns com os outros, nos baloiços todos sentiam que voavam e nas corridas, uns com os outros, sentiam-se livres. D. Bosco chegava mesmo a jogar e a participar nas brincadeiras com os jovens. Aqui o céu era o limite, libertavam-se as energias e, apenas tinham de ser jovens. Proporcionava-se a espontaneidade, a amizade e a alegria, e ao partilharem-na D. Bosco referia que “viviam essa alegria duplamente”.
Via neste ambiente não formal uma oportunidade para estar próximo dos jovens, e de os poder acompanhar. Surgia, assim, a oportunidade de “lhes falar ao ouvido”. Para estes jovens pobres, muitos sem pais, esta “palavra ao ouvido” era fundamental para poderem definir e sentirem-se motivados para encontrarem o seu caminho. Um caminho sem pecados, onde a educação, a religião e o trabalho eram valorizados.
“Desejo ver os meus jovens correr e pular alegremente no pátio.”