“Torna-te humilde, forte e robusto”, disse a Senhora a Dom Bosco no sonho dos 9 anos.
E segue o outro personagem, “não com pancadas, mas com mansidão e caridade deverás ganhar estes teus amigos”. São estas as bases do método educativo-pastoral do santo dos jovens.
Na infância de Dom Bosco, o ambiente familiar era humilde, carente não de afetos mas de alguns bens materiais. Habituado a ajudar na agricultura familiar, cedo parte para casa alheia a fim de servir humildemente os patrões. Mais tarde, para poder estudar é ajudado economicamente por Dom Calosso. É, assim, evidente que a sua condição de humildade natural foi amplamente enriquecida pela força do Espírito Santo que o fez viver toda a vida segundo esta virtude.
O trabalho apostólico em favor da juventude, qual humilde instrumento nas mãos de Deus, foi a sua razão de vida. Na ordenação sacerdotal formula o propósito: “padecer, trabalhar e fazer-me humilde em tudo e sempre que se trate de salvar almas”. O modelo não poderia ser outro que não Cristo obediente até à morte e morte de cruz.
Dizia muitas vezes quando lhe falavam da sua espantosa obra no Oratório que nada era feito em sua honra, mas tudo eram desígnios do Senhor sobre os quais Dom Bosco devia prestar contas.