O auditório do Museu Arqueológico do Carmo acolheu um colóquio sobre epigrafia clássica na Associação dos Arqueólogos Portugueses, em que o Professor Doutor José d’Encarnação foi homenageado pela sua dedicação aos estudos epigráficos, arqueológicos e ensino da epigrafia romana.
O colóquio foi uma coorganização da Secção de História e da Direção da Associação dos Arqueólogos Portugueses, em homenagem ao associado mais antigo da Secção, José d’Encarnação, antigo aluno salesiano.
António Vermelho Curral, Presidente da Assembleia da Associação dos Arqueólogos Portugueses, José Morais Arnaud, Presidente da Direção, e João Marques, Presidente da Secção de História, abriram a sessão que decorreu no dia 28 de setembro, no Museu Arqueológico do Carmo. Perante uma sala repleta de amigos e antigos alunos do homenageado, o Professor Encarnação foi descrito como especialista em epigrafia romana.
Armando Redentor apresentou a comunicação “A epigrafia romana egitaniense e a sua importância local e regional”. Antigo aluno do homenageado, e seu sucessor na lecionação da cadeira de Epigrafia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Armando Redentor referiu a importância dos documentos epigrafados para o conhecimento da população romana de Idanha-a-Velha.
Guilherme Cardoso falou “Na mudança dos séculos: Investigação arqueológica no município de Cascais” e a importância de José d’Encarnação para a história do Concelho de Cascais, que iniciou a investigar há 58 anos, através de estudos epigráficos, arqueológicos e históricos.
José d’Encarnação apresentou uma comunicação sobre “Os monumentos epigráficos, um património local”, dentro do seu habitual modo de apresentar uma aula ou uma comunicação, sendo ovacionado pela assistência. O homenageado mostrou o papel fundamental desempenhado pela documentação epigráfica como património local, pelas informações singulares que veicula sobre as pessoas, a política e a economia; em suma, acerca da Cultura em geral, em todas as épocas da História.