“Começamos um novo encontro eclesial capaz de ampliar horizontes, dilatar o coração e transformar as estruturas que hoje nos paralisam, separam e afastam dos jovens”. As palavras do Papa Francisco durante a homilia abriram o Sínodo dos Bispos (Vaticano, 3-28 de outubro de 2018) dedicado aos jovens e à sua relação com a Fé e a Igreja e fixaram o espírito de escuta e de aproximação da reunião.
D. Joaquim Augusto da Silva Mendes, sdb, Bispo Auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, foi eleito relator do Circulus Lusitanus, grupo de língua portuguesa, criado pela primeira vez nesta 15.ª assembleia. “Há uma determinação por uma conversão pastoral e missionária para uma Igreja em que os jovens se sintam em casa. As palavras casa e família são chaves para esta conversão pastoral”, sublinhou D. Joaquim Mendes.
Na quinta reunião geral, os círculos menores apresentaram as primeiras relações sobre o documento Instrumentum laboris. O primeiro relatório do círculo menor lusófono destacou a importância da aproximação da Igreja aos contextos e espaços que os jovens frequentam, em particular o contexto universitário, e a evangelização “dos jovens pelos próprios jovens”.
“Outro espaço fundamental a considerar é o ambiente digital, parte intrínseca da cultura juvenil”. O círculo português sublinhou a importância de reconhecer a “dimensão positiva” do mundo digital, “pouco acentuada no Instrumentum Laboris”, entendeu o grupo.
Nas conclusões da primeira Relatio, o círculo agradeceu que “pela primeira vez, o português – língua falada por cerca 350 milhões de pessoas – tenha sido incluído como língua oficial do Sínodo”. E conclui “solicitamos que, daqui para frente, este bom costume permaneça”.
Fotografias: Vatican Media/ANS
Publicado no Boletim Salesiano n.º 571 de Novembro/Dezembro de 2018