Um grupo de cinquenta alunos finalistas dos Salesianos do Funchal visitou o Colle Dom Bosco e os locais onde São João Bosco viveu, Turim, onde começou a sua obra, e a Basílica-Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, que mandou construir em 1863 quando a antiga igreja já não era capaz de acolher todos os rapazes do Oratório de Valdocco. No dia 9 de junho próximo comemoram-se os 150 anos da consagração da Basílica.
Fez-se História. Pela primeira vez, um grupo de 50 alunos dos Salesianos da Madeira foi a Turim, Itália. Um sonho que se tornou realidade entre 22 e 26 de março de 2018. Atrevo-me a sugerir que conhecer os lugares onde nasceu e viveu São João Bosco, o Fundador, deveria ser “obrigatoriamente proposto” aos alunos das Obras Salesianas. É notória a alegria dos que lá vão. Confirmam tudo o que já ouviram e leram sobre o Pai dos jovens. “Era mesmo como nos diziam…”, comentava um aluno ao entrar na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora. Os que lá vão reconhecem que Dom Bosco foi, efetivamente, um génio, um fora de série, um grande Homem e um grande Santo.
Tratando-se de uma viagem para jovens, além dos lugares onde nasceu e viveu Dom Bosco (Colle Don Bosco, onde nasceu, e Valdocco, onde viveu), do programa também constava a visita à Catedral de Turim, onde se encontra a Santa Síndone e à Igreja de S. Francisco de Assis, onde S. João Bosco se encontrou com Bartolomeu Garelli no célebre e histórico 8 de dezembro de 1841. Visitámos também o Museu Egípcio (que se diz ser o 2.º melhor do mundo), o Museu Automóvel, o Museu do Cinema, a Molle Antonelliana e a Basílica de Superga (monte onde a 4 de maio de 1949 a famosa equipa de futebol do grande Torino perdeu a vida quando regressava de Lisboa, depois de ter defrontado o S. L. Benfica). Ponto de natural entusiasmo foi a visita ao Museu e estádio da Juventus F. C. Pisámos o terreno dos “deuses”. Duas notas de particular interesse neste local. Um dos jovens que nos atendeu na receção do estádio chamava-se Rui Barros em homenagem ao antigo jogador que foi do F. C. Porto para a “Juve” no ano de 1987. O pai, um amante do futebol e “fã” do pequeno-grande jogador português, batizou o filho com o seu nome. Outra nota para destacar o facto de sermos um grupo da Madeira, a Ilha do Cristiano Ronaldo que estava para chegar. E já sabemos como fez história nos jogos que opuseram a Juventus ao Real Madrid. Finalmente e, já em Milão, a visita à Catedral e às famosas galerias da alta moda italiana encerrou as visitas.
O grupo de jovens teve como acompanhantes a professora Sofia Sales, o padre David Teixeira e o padre António Marcelino. Um especial agradecimento ao amigo e Cooperador Salesiano Ferrero Costanzo que nos acompanhou como guia durante toda a estadia em Itália.
Publicado no Boletim Salesiano n.º 568 de Maio/Junho de 2018
