Evento salesiano de formação para agentes de pastoral vai na 11.ª edição.
A partir das 8h15 os primeiros participantes chegavam aos Salesianos do Porto.
“Viemos de longe e com tempo. Nós esperamos”. “Saímos do Algarve às 3 da manhã e estamos a chegar agora”.
“Este encontro tem de correr bem”, pensei, “para que os mais de 550 inscritos sintam que os quilómetros feitos valeram a pena”.
Às 9 em ponto iniciámos o check-in e, aos poucos, o espaço multiusos parecia ficar pequeno.
Os formadores iam chegando para preparar as salas dos ateliês. Vinte e sete propostas diferentes. Uma escolha ampla e diversificada nos temas e nas abordagens. Como lidar com famílias divorciadas? Como usar de forma adequada as artes plásticas? Como potenciar a minha criatividade? Como falar de afetos e sexualidade? Como falar de Deus a quem não crê? Estas e tantas outras perguntas iriam encontrar resposta nos workshops.
Às 9h30 começámos. E não podia ter sido de melhor forma: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Às 09h45 o Pe. Rui, diretor das Edições Salesianas, propôs uma leitura crítica da Christus vivit. Que pontes e desafios lança aos agentes pastorais?
Meia hora depois, os “e-vangelizados” espalhavam-se pelas diferentes salas. Até à 17h20, a rotina foi esta: mais de 500 pessoas a percorrer corredores, a subir e a descer escadas para, numa correria feita de animação e curiosidade, encontrar os workshops do seu interesse.
“Onde é a sala 111?” “Este workshop já está cheio, vou tentar ir a outro”.
Apesar do cansaço natural de um dia altamente preenchido, era o entusiasmo que imperava no multiusos quando, às 17h30 todos se voltaram a reunir para agradecer: à organização, aos formadores mas sobretudo a Deus.
No encerramento, o diretor dos Salesianos do Porto, Pe. José Cordeiro, sdb, recordou que os educadores cristãos devem, também, estar atentos à necessidade de vocações.
A partir das 18h00 todos se levantaram. Era tempo de voltar às comunidades de onde tinham partido. Para regressar com mais alegria e inspiração no arranque do novo ano pastoral.