Eis que, de novo, vimos chegar a plenitude à nossa escola, os pátios, as salas de aula, voltaram a ter todos os ciclos presenciais na escola. Foi a chegada do secundário. E com ela vieram os desejos de normalidade, a vontade de estar juntos, as preocupações com o futuro e as rotinas que a cada dia se adaptam.
Tudo isto faz parte da reminiscência da vida. Afinal de contas, nós, seres humanos, somos moldáveis em função do que estamos a viver. Sim, é muito bom ter todos os alunos de novo na nossa escola, mas a capacidade criativa e o cumprimento das regras vigentes continuam, na tentativa áurea de que tudo volte não a ser como era, mas a uma normalidade de novo habitada por cada um.
O sentimento foi comum a todos, nesta missa de regresso dos alunos do secundário – quando falta alguém da nossa comunidade educativa, o ambiente não é igual, falta sempre alguma coisa. É bom olhar para este regresso e perceber que com ele, vêm vontades, desafios e sonhos, muitos sonhos.
A Eucaristia, presidida pelo Diretor da Escola, Pe. João Chaves, foi pautada por uma simplicidade profunda de quem chega ao lugar onde é feliz, de quem se sabe amado e querido.
Nesta simplicidade, atrevo-me a dizer, que o nosso Senhor quase que gritava: “quanto esperei este momento, quanto esperei que viesses aqui. Quanto esperei que me falasses, quanto esperei que viesses a mim. Sei bem o que tens vivido, sei bem o que tens chorado. Eu sei o que tens sofrido, sempre estive a teu lado. Ninguém te ama como Eu…”
Deixemo-nos habitar neste regresso…