O mesmo emprego para toda a vida é atualmente um conceito e uma realidade esgotada e um modelo que faz pouco sentido para as novas gerações.
A ideia de estabilidade na carreira, na mesma empresa, ao longo da vida, caiu na conceção dos jovens que entendem dever arriscar o futuro com recurso às novas tecnologias.
À medida que a globalização se vai acentuando, instaura-se a ideia de que a minha rua pode ser em Paris, Londres, Bruxelas, Rio de Janeiro, ou Luanda. Com um computador e uma sala exígua, semelhante às celas dos monges da Idade Média, consegue-se iniciar uma empresa e vislumbrar o futuro.
São estes jovens e os que vão no seu encalço que precisam de salesianos que sejam novos empreendedores de evangelização, porque as gerações do século XXI são também empreendedoras das coisas de Deus.
É, pois, neste contexto sociológico que a pergunta do Reitor-Mor – Que Salesianos para os jovens de hoje? – exige uma resposta.