Fiéis ao modelo de S. João Bosco, que procurou continuadores para a sua obra entre os jovens do Oratório e das escolas por ele fundadas, os salesianos continuam também hoje a fazer a mesma proposta aos jovens que queiram fazer a mesma opção.
A vocação salesiana passa por entregar a vida a Deus, lado a lado com Jesus Cristo, com Dom Bosco, com outros irmãos salesianos e com os jovens mais necessitados. Aqui, poderás conhecer melhor a nossa vocação e o nosso trabalho enquanto salesianos.
Ser Salesiano é seguir as pegadas de Jesus, comprometer-se a ter Deus como único Pai, procurando e obedecendo à Sua vontade (voto de obediência); ter Deus como único Bem, sendo desprendidos e capazes de partilhar (voto de pobreza); ter Deus como único Amor, vivendo entregue aos outros (voto de castidade).
Deus pede a resposta total a todos! Não é dirigido apenas a alguns. Quando uma vocação ignora o chamamento que Deus te faz transformamo-nos num falhado. O Evangelho traz-nos disso alguns exemplos. A mais conhecida das vocações falhadas é a do «jovem rico» (Mt 19,16-24). Jesus disse-lhe: «Se queres ser perfeito, vai e vende tudo o que tens, e dá o dinheiro disso aos pobres […] depois vem e segue-me». Mas na vida deste jovem, Deus não tem o primeiro lugar. Por isso «depois de ter escutado estas palavras, o jovem partiu – e acrescenta o evangelista – entristecido…».
Não é fácil pôr Deus em primeiro lugar, porque isto requer entregar-se nos seus braços e ter n’Ele uma confiança profunda. Ter medo de Deus é o que essencialmente nos dificulta no caminho da fé. Ter medo de que Deus venha tirar-nos a liberdade, os afetos, aquilo que temos. Medo de que Deus nos exija demasiado. O essencial para o homem não é amar a Deus, mas saber que Deus o ama. Só quem descobre ser amado de verdade pode perder o medo, para se abrir à confiança. Para amar a Deus e não ter medo d’Ele precisamos descobrir o seu verdadeiro rosto. Tu sonhas com um amor grande, puro, autêntico porque Deus mesmo colocou no teu coração este desejo. S. João Paulo II falando aos jovens disse:
«Na realidade, é Jesus que vós procurais, quando sonhais com a felicidade; é ele que vos espera quando nada vos satisfaz daquilo que encontrais; é Ele a beleza que tanto vos atrai; é Ele que vos provoca com aquela sede de radicalidade para adaptar-vos ao compromisso; é Ele que vos lê no coração as decisões mais verdadeiras que outros quereriam sufocar. É Jesus que em vós suscita o desejo de fazer da vossa vida algo de grande, a vontade de seguir um ideal, a recusa de deixar-vos engolir pela mediocridade, a coragem de empenhar-vos com humildade e perseverança para vos melhorardes a vós mesmos e a sociedade, tonando-a mais humana e fraterna» (Jornada mundial da Juventude, 19 de agosto 2000).
Tu sonhas com um amor grande, puro, autêntico porque Deus mesmo colocou no teu coração este desejo. S. João Paulo II falando aos jovens disse:
«Na realidade, é Jesus que vós procurais, quando sonhais com a felicidade; é ele que vos espera quando nada vos satisfaz daquilo que encontrais; é Ele a beleza que tanto vos atrai; é Ele que vos provoca com aquela sede de radicalidade para adaptar-vos ao compromisso; é Ele que vos lê no coração as decisões mais verdadeiras que outros quereriam sufocar. É Jesus que em vós suscita o desejo de fazer da vossa vida algo de grande, a vontade de seguir um ideal, a recusa de deixar-vos engolir pela mediocridade, a coragem de empenhar-vos com humildade e perseverança para vos melhorardes a vós mesmos e a sociedade, tonando-a mais humana e fraterna» (Jornada mundial da Juventude, 19 de agosto 2000).
Entra em contacto connosco através do e-mail vocacoes@salesianos.pt para esclarecer dúvidas, colocar questões, ou pedir assistência espiritual.
Muitas vezes não temos tempo para conhecer-nos, para pensar no nosso projeto de vida, para pedir ajuda a um guia espiritual. Por isso encontrar-se facilita a partilha, o compromisso, o refletir, o confronto.
«A vocação é a realidade constitutiva do ser humano, fruto do diálogo entre a palavra “eficaz” do Criador, que escolhe-chama-envia-assiste, e a resposta “humilde” do crente, que constrói a sua identidade em relação vital com os demais, em continuidade projetiva e em evolução dinâmica, até se converter em imagem de Cristo, membro ativo da Igreja, sinal vivente do Reino de Deus.»